




De tempos em tempos instrumentistas e admiradores curiosos soltam acordes com violões e guitarras construídas por Rafael Naufel. Em 2012, um documentário dirigido pelo artista sobre o assunto, ganhou trilha sonora ao vivo através da performance de vários músicos. “Exibimos o filme no Centro de Convivência da UFU (Universidade Federal de Uberlândia), para uma plateia que ia escutando a trilha na hora”, declara Naufel, que é graduado em Produção Audiovisual (Cinema e Televisão) pela Unitri – Centro Universitário do Triângulo.
Em 2016, Rafael Naufel tornou pública uma temática que, há 15 anos, pesquisava: as Esculturas Sonoras. “Acho que as pessoas se surpreenderam com a exposição, primeiramente, porque música é um universo que atrai a todos e, em segundo lugar, porque entendo que a estética é tão importante quanto o som”, afirma.
E ele complementa: “O som é uma vibração captada pelo ouvido e interpretada pelo cérebro. E o cérebro humano não interpreta de forma matemática, puramente lógica – ele interpreta o som de forma subjetiva. Então, tudo o que a pessoa vê, observa e toca faz parte do som. Os sentidos se misturam e a estética está ali presente”. O que faz com que as exposições “Esculturas Sonoras” sejam imperdíveis para quem quer sentir a música e ver o lixo com olhos e ouvidos.